domingo, 19 de junho de 2011

E Ela disse, a medo e devagarinho, para que ele percebesse à primeira. Não queria correr o risco de ter que repetir, pois poderia perder a coragem que encontrara. Sussurrou, tão baixinho que Ele duvidou se teria ouvido bem, duvidou se o que ouvira seria apenas o seu pensamento e a sua vontade de o ouvir a falar mais alto. Ele duvidou se teria ouvido bem, mas, no fundo, sabia o que Ela tinha dito, pois sentiu o peso e o carinho que aquelas palavras trouxeram; Ele percebeu, simplesmente pelo olhar dela, profundamente preso ao seu, o que Ela tinha dito. Era a primeira vez que Ele ouvia, era a primeira vez que Ela dizia, aquela pequena grande palavra que no Mundo pouco mudou, mas que nas suas vidas TUDO mudou; a palavra mais desejada e mais verdadeira que Ele alguma vez ouviu, e que Ela alguma vez pronunciou, “Amo-te”.

8 comentários:

  1. (faz de contas que está em privado)
    escreves muito bem sabias menina linda? <3

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  2. finalmente encontrei-te!
    ADOREI, está lindo *-*

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  3. Lindo!
    E a seguir, coraram? Abraçaram-se? Ele devolveu o "Amo-te"? Beijaram-se?

    Este sabor a pouco com que fiquei ao ler o texto, e que abre um "Universo" de possibilidades (que parece intencional), torna-o para mim ainda mais mágico; posso fechar os olhos e imaginar o momento seguinte, como se eu fosse "Ele"!

    Beijinho ;)

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«quando precisares de gritar, grita; haverá sempre alguém disposto a ouvir-te»